quarta-feira, novembro 04, 2009

Novo poiso

Haja quem tenha paciência, o autor deste blog continua vivo e na blogosfera.

segunda-feira, novembro 02, 2009

Há um tempo para tudo debaixo da terra.
Com a internet, definir o que se faz com ela com o termo "debaixo da terra" torna-se estranho.
De qualquer modo, aqui fica o epitáfio.
Este blog já deu o que tinha a dar.
Desta é que é.
FIM
A coisa boa é que todo o verdadeiro ccristão acredita na ressurreição. Fiquem atentos...

sexta-feira, outubro 23, 2009

Para além do Antigo e Novo Testamento Deus devia ter entregue a cada povo e nação a gramática e prontuário respectivos.

quarta-feira, outubro 21, 2009

Da doutrina do velho Nobel

Não percebo a celeuma em torno do vetusto Nobél (como ele gosta de proferir e os outros de repetir). Nada do que ele diz é novo.
O velho comunista teima em divulgar o seu ódio para com a religião, ou religiões, ainda que o conhecimento, o bom senso ou a cagufa o impeçam de proferir ataques contra os maometanos. Poderá ser uma questão cultural, talvez...
Saramago afirmou que o mundo seria melhor sem religião, que os homens seriam mais felizes, afirmação polémica, mas mais polémica na boca de um comunista. O que teria sido do Século XX sem os comunistas? Talvez não um céu na terra, mas melhor seria. Saramago gostava que tivéssemos da religião o mesmo sentimento abjecto que ele tem, que aparentemente diminui o homem, que estupidamente acredita num ser omnisciente, omnipotente e bondoso. A dificuldade de Saramago está na leitura (contradição interessante num escritor) que ele faz das Escrituras Sagradas. Confesso que entre a leitura das Sagradas Escrituras e as práticas comunistas me revejo mais na primeira. Alguém dizia que o mais fácil de comprovar na humanidade é a doutrina do pecado universal.
Saramago prega contra a religião e contra a existência de Deus (ou deus na sua versão) que ele não compreende, acusa a religião de tudo o que de mal acontece(u). Isto vindo de um membro destacado de um Partido que engole, cospe, ataca e persegue todos aqueles que (no seu seio) ousam pensar de forma diferente. Vindo de alguém que defende o comunismo, esquecendo todas as atrocidades cometidas nos últimos cem anos.
Não me chocam as afirmações de Saramago, chocam-me as atenções que damos a um velho comunista, incapaz de pensar o mundo de outra forma que não daquela a que foi ensinado.
Mas fico feliz, teria medo se depois do 25 de Abril o comunismo tivesse triunfado, como era pretensão de alguns, em Portugal.
Seríamos mais felizes, livres e cultos com senhores destes no poder? Parece-me que não.

quinta-feira, outubro 15, 2009

Levantei-me às 7 da manhã.
Vim para a escola.
A aula começava às 9h.
Dois alunos presentes, ainda assim, não ao mesmo tempo.
Os restantes? A serem praxados.
O meu medo? Ainda me faltam duas aulas hoje. O cenário, temo, vai voltar a ser o mesmo: eu, sentado à secretária, e a sala vazia, ou quase.

Ontem

Ando sedado. Uma dor de dentes obriga-me a tomar um antibiótico de 8 em 8 horas, já que não tenho tempo para esperar na sala de espera do dentista (orto....?).
Ontem foi um dia sui generis. Saí de casa leve e quando voltei não sabia onde meter tantos sacos e embrulhos.
Almocei com um dos entrevistados para a tese, que, contra a minha vontade, me ofereceu mais cds do que aqueles que vou conseguir ouvir nas próximas duas semanas, tarefa entretanto já iniciada, fui à Duque de Loulé levantar um prémio, as 4 seasons de Prison Break e dei uma volta pela Bulhosa e trouxe um pack de romances e uma novela gráfica.
Trouxe mais do que esperava, vim mais carregado do que imaginava, mas a conversa ao almoço foi muito boa. É interessante a forma como somos transformados, incomodados (no bom sentido), encorajados por amigos, irmãos ou conhecidos, assim do pé para a mão, quase de chofre.
Valeu, T. Foste, provavelmente sem te aperceber, um bálsamo.

segunda-feira, outubro 12, 2009

Twilight

Taras e manias há muitas, perguntem ao Marco Paulo.
Aí há uns meses comprei o primeiro volume de Stephanie Meyer, por duas razões, gosto de vampiros e o hype deixou-me curioso.
Li o livro com um travo de desgosto e de pena. O livro é fraquito, demasiado juvenil, uma valente perda de tempo, com excepção das últimas 100 páginas que acabam por deixar um gosto agridoce em vez da bílis. A única coisa que guardo do livro são as angústias e expectativas da adolescente fixada no vampiro bom (no sentido de ser um naco gostoso, um pão).
Emprestei o livro a uma amiga minha, mais nova e, como era expectável, ela adorou, tendo comprado os restantes livros da saga. Educadamente recusei quando ela se preparou para mos emprestar.
Anteontem, gravei crepúsculo e comecei a vê-lo com a esposa. Em meia hora estava a dormir.
Os actores são maus, ainda que bonitinhos, o estilo tende a querer ser algo que não é, parece um filme indy, parece querer ser dark, com toda aquela cromática, mas nunca chega a ser nada a não ser uma piada de mau gosto. Os cabelinhos a voar, os personagens muito lidos, a música que tenta ser atmosférica, porra! (ora tomem lá um pontinho de exclamação), Até a fraquita (hoje) Kindred, the Embraced, consegue pôr isto em KO técnico em menos de 10 segundos. Que os adolescentes imberbes se sintam motivados a fazer disto um sucesso mundial, eu percebo, que alguns amigos meus, com idade para ter juízo e bom senso, se juntem ao grupo, confesso que não percebo.
Cinematograficamente nem vale a pena referir filmes de vampiros melhor do que estes, infelizmente impróprios (pelo menos gosto de pensar que sim) para adolescentes com o cio. Literariamente, prefiro os desvarios de Charlotte Harris, com True Blood, ainda que não tenha paciência para a sensualidade desbragada, mas pelo menos sei para o que é que vou.
Querem vampiros? Fiquem-se pelo Bram Stoker, pelos diferentes 30 days of night e pelo The Strain do del Toro. Tudo o resto é...futilidades adolescentes.

sexta-feira, outubro 02, 2009

Jericho


Andamos a ver Jericho lá por casa. E a avaliar pela primeira metade da primeira série ainda não acredito que a série foi cancelada, nunca conseguindo captar espectadores suficientes para escapar ao cancelamento, embora os fãs que angariou tenham sido fieis, conseguindo que a série voltasse para uma breve, e mais curta, segunda temporada, à pala de 20 toneladas de amendoins enviadas para a CBS!

A verdade é que Jericho consegue ser melhor série do que muitas que se mantêm por diversas temporadas. Nos EUA, o dia e a hora a que as séries são colocadas no ar marcam as possibilidades de sucesso. E ao contrário dos filmes, é o mercado americano que manda, não havendo outras possibilidades mesmo que a série seja um grande sucesso no resto do mundo.

Jericho conta a história de uma cidade americana Jericho, no Kansas, depois de um ataque nuclear a várias grandes cidades americanas.
A primeira temporada centra-se nos residentes de Jericho e nas diferentes formas como estes reagem e sobrevivem aos desafios da sua nova condição.
Os medos comuns, mas o ataque de mercenários e a presença a poucos quilómetros de um bando de bandidos tornam-se alguns pontos de interesse e conflito nos 12 episódios já vistos.
O personagem principal é Jake Green, um dos filhos do Mayor da cidade que volta à cidade e ali permanece devido ao ataque nuclear, outro dos personagens com mais tempo de acção é Robert Hawkins, um novo habitante e que sabe mais sobre o que aconteceu do que à partida poderíamos supor.
Jake torna-se, pouco a pouco, um dos líderes de Jericho, protegendo a cidade e os seus habitantes, "dividido" entre um antigo amor e uma professora que se apaixona por ele.
A série é divertida, joga bem com o relacionamento entre os diferentes personagens e a dinâmica da pequena cidade americana, enquanto acrescenta a isto diversas e diferentes temáticas como a identidade de uma comunidade, a ordem pública, o valor da família e as generation gaps, tudo isto enquanto vai brindando o espectador com diversos mistérios, relacionados com o passado, essencialmente, dos dois personagens nomeados, mas também sobre os responsáveis dos atentados e as razões por trás deles. Acima de tudo está bem escrita, com um bom desenvolvimento dos personagens e mantendo o interesse, espicaçando, do espectador.

Ainda assim, Jericho tem-se revelado uma série algo leve, por vezes, parece demasiado telenovelesca (há demasiados casos amorosos, demasiadas mulheres com interesses amorosos que acabam por retirar algum tempo à acção), mas acaba por conseguir um equilíbrio interessante.



Já este ano, foi anunciado o regresso de Jericho em dois media diferentes, assim Jericho deverá continuar a sua carreira e a storyline, com uma terceira temporada em BD, pela Devil´s Due (entrevista aqui), e parece que há a possibilidade de terminar a história com um filme.
Diz Turteltaub: “We’re developing a feature for Jericho. It would not require you to have seen the TV show, but it gets into life after an event like this on a national scale. It would be the bigger, full on American version of what's going on beyond the town in Jericho."



A ver, no nosso caso, a acabar de ver a primeira season, já que a caixa com a segunda já se encontra no móvel:p

parcialidade imparcial?

Os jornais desportivos desceram hoje à terra. Depois de umas semanas a fazerem capas com o Benfica, em detrimento das notícias e acontecimentos futebolísticos e em prol das vendas, hoje acabaram por dar maior destaque ao Sporting, deixando uma tirinha para a escorregadela do Benfica em terras helénicas.
Percebe-se que as capas do Benfica são feitas para vender (vejam as de Domingo, Segunda e Terça) mais do que para informar ou mesmo para amedrontar.

terça-feira, setembro 22, 2009

The Lost Symbol

Dan Brown terá escrito mais um best-seller e, ainda que este ande às voltas com segredos maçónicos, o alvo é o mesmo - a Bíblia, ou a sua mensagem.
Tal como no anterior, ainda que de forma diferente, Brown tenta desmontar o centro da mensagem bíblica. Anda às voltas com símbolos, mensagens mal interpretadas e Langdon, o personagem principal, descobrirá a verdade escondida nas páginas do Livro.

The Lost Symbol é um melhor livro que o Código da Vinci, consegue fugir aqui e ali ao que já sabemos que vai acontecer e tem um twist final inverosímil, mas interessante.

De resto, a fórmula é a mesma. Símbolos, mensagens secretas, a verdade secreta finalmente desvendada, ainda por cima contra a vontade de Langdon, que se mantém, quase até ao fim, cético, depois torna-se esponja, acreditando em tudo (religiosamente falando).
Aparentemente, Brown chega tarde, depois dos místicos anos 90, mas as "suas verdades" ainda conseguem apelar a muitos em busca de algo. O livro é esotérico, místico, cheio de conspirações e esses são os pontos fortes de Brown, que consegue trazer alguma verosimilhança à trama que descreve, o problema são as fundações. Teologia de polichinelo, com péssima exegese, um conhecimento das raízes das palavras um pouco forçado e um atirar de nomes e mais nomes para dar uma imagem mais real.

Qual o problema, perguntarão alguns, não se trata de um romance? Uma página inicial parece indicar que, como anteriormente, o autor anda entre o romance e o tratado, prometendo dados explosivos. Dizendo-o claramente, Brown escreve para quem quer acreditar no que ele escreve. E penso que ele próprio acredita.

Patologias à parte. Que o senhor tem imaginação não duvido e o romance entretém. Que, e fiquemos numa área que conheço melhor, altere e não compreenda teologia, mas queira ser um doutor da mesma, faz-me mais confusão.

Aliás, Brown não é nada de novo, as suas teorias, ideias e ideais não são novos, são reciclados, por vezes, muito mal reciclados.


Brown parece querer acreditar, mas ao mesmo tempo não consegue, é para ele mais fácil acreditar que a Bíblia tem uma mensagem escondida do que acreditar naquela que claramente usa. Brown escreve que as histórias são pouco recomendáveis e demasiado fantasiosas, mas não consegue, sinal de americanismo primário, desfazer-se dela e aproveita ideias caducas de que o que interessará será algo contido nela, secreto e acessível só a alguns (com usos inimagináveis, ou nem tanto, de versículos para apoiar as suas teses).
É mais fácil acreditar nos poderes do nome de Deus, do Santo Graal (ok, este ele já "explicou"), ou de outros objectos do que na mensagem do Livro.
Depois de ler, ficamos com uma certeza. Pode-se ler a Bíblia de duas maneiras, com ou sem fé ( e esta é atributo de Deus), as obras dos homens são como trapos de imundícia, ainda que por vezes um pouco melhor do que a obra anterior.

sexta-feira, setembro 18, 2009

Fim-de-semana

Vou ali, já venho. Melhor, vamos ali, já vimos.

quarta-feira, setembro 16, 2009

The Lost symbol

Depois de ter lido The Strain de Guillermo del Toro, um arrepiante e viciante livro de terror (será que del Toro pretende transformar a trilogia em filmes?), o primeiro de uma trilogia e de que falarei mais adiante, ando com o novo de Dan Brown na mala.
Desta vez Dan Brown vira os argumentos na direcção da Maçonaria, com pouco mais de 100 páginas lidas constato que a ementa é a mesma - teoria da conspiração, um pouco de ficção científica (ou extrapolação de variados dados) e a noção de que o livro se baseia em factos, pessoas e instituições reais.
Ah! Bom Tarantino que criou um filme de guerra que pensávamos ser a sua visão da realidade e afinal é uma realidade alternativa. As diferenças da arte...
Nas mais de 100 páginas que já li, Brown continua a manter um controlo invejável na vontade do leitor passar página após página, ainda que o começo seja um pouco lento ( a baba que caía sobre uma das páginas levou-me a apagar a luz e ir dormir após a leitura de menos de 20 páginas), já voltei a reencontrar Langdon, já li sobre os acontecimentos dos dois livros anteriores e até da Vinci foi (brevemente) trazido de volta aos acontecimentos que marcam este livro.
O interessante neste livro é a aposta e desenvolvimento da cidade de Washington como personagem e toda a história maçónica e simbolista da cidade. Interessante, mas não novo, que o rapaz aqui é fã do National Treasure, embora me pareça que a história avance em direcções bastante diferentes dos dois filmes da saga mencionada.

segunda-feira, setembro 14, 2009




O segundo filme que vi foi este Eyes in the Sky, mas escrevo sobre ele depois.

Blood Brothers

Este fim de semana matei o prazer de ver filmes asiáticos com dois filmes, comecemos pelo primeiro, Blood Brothers, de Alexi Tan.

Blood Brothers (BB) tem tudo para ser um grande filme, será mais interessante para quem não conhecer Bullet in the Head de John Woo (que é aqui produtor).
BB é na realidade quase um remake de BB, a temática, a relação entre as personagens encontram-se lá, no entanto, quando comparado com uma das obras primas de Woo, BB fica demasiado aquém.

BB tem um elenco forte, uma boa fotografia e algumas cenas fortes, incluindo o excesso (ao nível dos sentimentos, próprio do cinema asiático), mas parece que falta um golpe de asa para ser um grande filme.

O filme conta com Daniel Wu, Shu Qi, Sun Hong-Lei, Tony Yang, Liu Ye e com Chang Chen.
Tal como em Bullet o filme conta a história de três amigos que decidem abandonar o local onde vivem e decidem tentar a sua sorte em Xangai (em Bullet partiam para o Vietname).
Ali iniciam uma carreira no mundo do crime. As temáticas existentes no filme de Woo encontram-se aqui, a irmandada, a honra, o orgulho, traição, desejo de vencer, igualmente como em Bullet há a entrada de um agente exterior ao grupo inicial (aqui de forma diferente, mas não muito).
O filme é bem mais curto que Bullet, somente uma hora e meia, e ainda que não canse, não agarra tão bem como o original, culpa também da banda sonora, que era genial em Bullet.

Fung (Daniel Wu) emigra até Xangai com os seus dois amigos, os irmãos Kang (Liu Ye) e Hu (Tony Yang). Fazem um pacto e, em Xangai, iniciam uma vida criminosa, ao serviço do Chefe Hong (Sun Hong-Lei), dono do Clube Paraíso. Aí, Fung apaixona-se por uma das dançarinas.
O resto parte do que já foi descrito, a honra, a traição, o desejo de cumprir o pacto, a cegueira do poder.

O problema pode estar, não obrigatoriamente, na hora e meia de duração. Onde Bullet gastava tempo a dar-nos a conhecer os personagens, o que os motivava e a forma como reagiam aos aocntecimentos, BB é demasiado rápido e menos consistente.
Para remake é muito fraco, já agora, para quê fazer um remake dum filme daqueles? Perfeito, a meu entender.

No entanto, poderá ser mais interessante para quem estiver interessado em conhecer o cinema que se faz em Hong Kong. Dentro da temática, se puderem escolher, optem por Bullet in the Head.

3 em 5

terça-feira, setembro 08, 2009

Um dos pcs foi para o bloco operatório. O outro espera pelo recobro do primeiro para dar entrada...