sexta-feira, maio 13, 2005

Diz a Ana: não sei se pertenceu ao teu universo juvenil, mas o nome "Enyd Blyton" diz-te alguma coisa? Pois para quem não sabe, eu estou a referir-me à saudosa escritora d' Os Cinco, Os Sete... Ah! Belas recordações! São livros que ainda hoje estimo bastante e que, para mim, jamais serão enfadonhos ou postos de parte! É a tal criança a falar mais alto!

E responde a Sílvia: Enyd Blyton!! Tão giro!!Será que alguém mais leu os 6 Volumes do Colégio da 4 Torres ou eu e a minha mana fomos mesmo as únicas??

Agora respondo eu. É difícil definir o meu iniverso juvenil literariamente. Aos 15 anos já tinha lido todos os Sherlock Holmes, o Quo Vadis e o Ben Hur, Eça de Queiroz e Camilo, Emilio Salgari, tendo passado primeiro pela Enyd Blyton, com os 5 e os 7, ou pelos Uma Aventura, Viagem no Tempo, Clube das Chaves, entre tantos outros. Falta a BD e foi muita.
Mas gosto, gostei e tentarei fazer com que os meus filhos leiam Enyd Blyton. Penso que me fortaleceu seja em termos literários como em carácter, seja a sonhar como a roer as unhas. O Colégio das 4 Torres não li, mas parece-me a mim que era mais virado para o público feminino e talvez por isso tenha-me passado ao lado, ou então fui eu que passei ao lado!

Para o resto do pessoal: quais os vossos livros de infância? Quais aqueles que vos marcaram?

2 comentários:

Anónimo disse...

Bom, vou voltar à carga! Realmente, a Enyd Blyton marcou-me muito. Devem ser poucos aqueles onde as crianças têm credibilidade num posto de polícia! Li bastante mas infelizmente não me lembro dos autores (tirando os livros da Abelha Maia). Também passei por Uma Aventura e ainda me recordo de, por volta dos 11, me ter estreado num "peso-pesado" português: Júlio Dinis. Arrisquei a Morgadinha e as Pupilas. Muitos me passaram pelos olhos e me povoaram o imaginário... Bons tempos!

ana disse...

Rosa, Minha irmã Rosa - Alice Vieira; O Meu Pé de Laranja Lima - José Mauro de Vasconcelos; O Principezinho - Saint-Exupéry; Crianças de Domingo - Gudrun Mebs; A Floresta - Sophia de Mello Breyner Andresen e também alguns da Enyd Blyton, se bem que nunca tivessem dido os meus preferidos.