sexta-feira, julho 08, 2005

Master and Commander

Já li o primeiro livro da colecção, e li alguns (poucos) capítulos do segundo volume.
São livros muito bem escritos e interessantes mas que não puxam a uma leitura desenvolta, pelo menos em português. Requerem uma leitura lenta e pausada, mas traduzem a leitura numa pintura perpetuante. Mais de um ano (ou 2?) após a leitura, ainda me lembro de certas passagens, tenho as personagens configuradas na minha mente, alguns episódios frescamente desenhados.
Mas não é da colecção (que de qualquer modo aconselho) que quero falar. Quero falar do filme, com Russel Crowe. Tinha visto a apresentação, já falara com um ou dois amigos que tinham visto e gostado bastante do filme, mas ainda não me decidira.
Vi-o na 3ª Feira. A premissa é a mais chata possível. Duas horas e qualquer coisa de barco foge de barco, e barco persegue barco. Ah! No meio disto atacam-se com balas de canhão um ao outro, claro!
Desenganem-se os que já bocejam, o filme de entediamento terá os primeiros 5 minutos, depois agarra o espectador pelo colarinho e só o larga no final.
A realidade daquela (desculpem o pleunasmo) realidade, sendo que o cor de rosa aqui é evitado, choca um pouco! A bordo iam algumas crianças/adolescentes para aprenderem o ofício. Os da nobreza seriam patentes mais altas, os do povo seriam, se sobrevivessem, marinheiros.
O relacionamento entre marinheiros, entre marinheiros e oficiais e entre estes repassa todo o filme.
Um filme de e com barcos, sobre a fixação de um homem, do orgulho ferido, com o inimigo.
Vejam, se ainda não viram...

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