quinta-feira, outubro 14, 2004

ERAGON

Diz a crítica que poderá ser o novo Harry Potter!
Quanto a isso não sei de nada. Implico um pouco com esses rótulos. O novo qualquer coisa, a nova...
Na nossa cultura não existe muito (felizmente, cada vez menos) o hábito de ler e criticar o género fantástico. Foi com o Potter que a coisa deu um salto. Mas o género do fantástico está bem vivo no mundo anglo-saxónico, onde há uma pilha de livros e autores a descobrir (deixo aqui dois, R.A. Salvatore e Guy Gavriel Kay - este último tem uma triologia, de muito boa qualidade, editada em português, o primeiro volume intitula-se A árvore do verão (infelizmente não me lembro da editora e os livros estão emprestados. Podem também procurar por Triologia de Fionnavar).

Mas...fugi ao assunto. Eragon é o produto dum jovem de cerca de 20 anos (ou 18?) que começou a ser escrito aos 15. Aproveitando o facto dos pais serem donos de uma editora, editou através dessa mesma editora este sucesso de vendas.
Mentes mais perversas poderiam dizer que a edição se deveu aos pais, e o sucesso a um tremendo plano de conferências e apresentações de livros (ah!como é diferente o mercado americano), mas sinceramente depois de ler mais de 500 páginas acho que o livro vale por ele mesmo. É o primeiro de uma série de três, e conta a história dum jovem e do seu dragão. De referir que os dragões estão desaparecidos À muito e se espera uma nova linhagem de dragões e respectivos Cavaleiros. Fantasia, política, criaturas mágicas e/ou feias, elfos, enfim...são algumas das coisas que poderão encontrar neste tomo.

Se é o novo Potter ou não, não sei. Nem me interessa.
Mas o filme deve rebentar para o ano que vem.
Até lá aproveitem e leiam o livro. Vale a pena.

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