Acho piada a ceertos debates políticos. É comum ambos os pólos gritarem por oportunidades iguais de fazer ser ouvido o seu ponto de vista. O que acontece normalmente é que um dos lados do debate, ao não gostar dos argumentos começa a gritar impropérios e a vociferar contra os fracos argumentos do outro. Não seria mais lógico ouvir tudo primeiro, e depois apresentar as fraquezas alheias?
Tudo isto para lembrar o debate de 5ª na Sic Notícias entre Portas e Louçã.
Louça começou a gritar contra Portas dizendo que não lhe falasse de vida. "O senhor não sabe o que é gerar uma vida. Eu tenho uma filha........" e por aí adiante.
Argumento interessante num partido que irá, mais tarde ou mais cedo, defender a adopção de crianças por casais homosexuais, e afins...
Mas é interessante ver como facilmente ataca o outro sem dar um argumento lógico. Preciso de ser pai para apoiar ou não o aborto? Se tiver mais filhos que o Sr. Louça a minha opinião vale mais? O que será do debate entre Louçã e Santana? Terá que se calar? Ou qual será a próxima asneira a sair?
São estes os argumentos à falta de argumentos lógicos, são estas as contraargumentações. E nós o que fazemos? Por norma, batemos palmas.....
E gostariam eles de estar no Governo....Deus nos livre!
David Lynch R.I.P.
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Morreu David Lynch, o enigmático e mítico realizador que se pode gabar de
fazer parte do restrito grupo de criadores cujas praticamente todas as
obras se ...
Há 1 dia
1 comentário:
Nota para a Martita. Não escrevi o post para defender ou atacar o aborto. Mas sim a incapacidade de um político num debate, também político, de arranjar argumentos políticos. Era disso que estava a falar, da capacidade política, e não de politiquice.
Até me espantou o Louçã ter afrontado o Portas, levando o assunto para (mesmo duma forma "velada") homossexualidade. Porque será ele amanhã a defender os homossexuais. Ora atacar e defender algo só para tirar dividendos políticos parece-me irresponsável, demagógico e intragável.
Quanto ao resto, sabes a minha opinião e nem é vontade minha fazer apologia neste momento sobre o aborto. Mas lá chegaremos se o Sócrates vencer (alguém duvida?) as eleições?
Beijoka
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