Já escrevi aqui alguns textos nostálgicos, de visita ao passado.
Quero fazê-lo mais vezes. Vou tentar escrever alguns episódios que me tenham marcado, ensinado, ou que sejam importantes para quem eu sou.
Começo com uma introdução. Faz uma condensação de algumas coisas que já escrevi aqui, e pavimenta o caminho para o futuro.
Olho para trás e sorrio.
Apesar do quarto de século, acredito que já vivi algumas coisas engraçadas. Pelo menos para mim… Acho que nos esquecemos, facilmente, do que experienciamos diariamente. E isso é o que nos faz ser nós mesmos.
Somos resultado de tudo. Da rua em que vivemos, dos amigos que temos e tivemos, das experiências por que passámos, pelas viagens que fizemos, pelo que vimos, etc. Acho que já perceberam o ponto.
Como humanos gostaríamos de voltar atrás e poder mudar algumas coisas. Era bom, mas ainda bem que não podemos. Desse modo podemos (e devemos) aprender com os erros.
Olho para trás…
Ter pais alentejanos permitiu-me uma enormidade de experiências (uso enormidade, pelo que vou dizer a seguir e comparando com essa realidade) em relação ao que vejo hoje em dia.
Tive oportunidade de conhecer a vida “citadina” (à falta de palavra melhor) e a rural. Tive oportunidade de ir ao teatro (com a escola) e ao cinema, mas também andei de burro, de carroça, fui buscar água à fonte, alimentei bezerros, assisti a vacalhadas, fui à pesca e à caça, apanhei lagostins, sei lá mais o quê. E para o bem e para o mal, isso fez de mim o que sou hoje.
Os verões eram passados aqui pela praia, por Montargil e por Montejuntos, perto do Redondo/São Pedro do Corval.
A barragem, as hortas, as caminhadas (se calhar era por isso que não estava tão redondo) pelos montes e planícies alentejanas, Montargil (um dos meus locais favoritos), Ponte de Sôr (outro) são imagens que habitam cá dentro.
E por vezes sinto falta de andar por ali, não só em memória, mas também literalmente.
Foi em Montargil que comecei a namorar com a minha trolhinha (faz na 3ª F 4anos e 6 meses – já?), foi em Montargil que conheci muitos dos meus verdadeiros amigos, no ABS durante os verões.
É de bom tom o português ser saudosista. Está na herança genética. Mas pode ser bom, viver e reviver as experiências passadas.
É este o meu desejo e a minha vontade, em próximos posts.
Incrível! Escrevi um rascunho em papel (sim!Ainda há quem faça isso) primeiro. São dois textos completamente diferentes. O do papel e o do blog. E faço sempre isto!
Quero fazê-lo mais vezes. Vou tentar escrever alguns episódios que me tenham marcado, ensinado, ou que sejam importantes para quem eu sou.
Começo com uma introdução. Faz uma condensação de algumas coisas que já escrevi aqui, e pavimenta o caminho para o futuro.
Olho para trás e sorrio.
Apesar do quarto de século, acredito que já vivi algumas coisas engraçadas. Pelo menos para mim… Acho que nos esquecemos, facilmente, do que experienciamos diariamente. E isso é o que nos faz ser nós mesmos.
Somos resultado de tudo. Da rua em que vivemos, dos amigos que temos e tivemos, das experiências por que passámos, pelas viagens que fizemos, pelo que vimos, etc. Acho que já perceberam o ponto.
Como humanos gostaríamos de voltar atrás e poder mudar algumas coisas. Era bom, mas ainda bem que não podemos. Desse modo podemos (e devemos) aprender com os erros.
Olho para trás…
Ter pais alentejanos permitiu-me uma enormidade de experiências (uso enormidade, pelo que vou dizer a seguir e comparando com essa realidade) em relação ao que vejo hoje em dia.
Tive oportunidade de conhecer a vida “citadina” (à falta de palavra melhor) e a rural. Tive oportunidade de ir ao teatro (com a escola) e ao cinema, mas também andei de burro, de carroça, fui buscar água à fonte, alimentei bezerros, assisti a vacalhadas, fui à pesca e à caça, apanhei lagostins, sei lá mais o quê. E para o bem e para o mal, isso fez de mim o que sou hoje.
Os verões eram passados aqui pela praia, por Montargil e por Montejuntos, perto do Redondo/São Pedro do Corval.
A barragem, as hortas, as caminhadas (se calhar era por isso que não estava tão redondo) pelos montes e planícies alentejanas, Montargil (um dos meus locais favoritos), Ponte de Sôr (outro) são imagens que habitam cá dentro.
E por vezes sinto falta de andar por ali, não só em memória, mas também literalmente.
Foi em Montargil que comecei a namorar com a minha trolhinha (faz na 3ª F 4anos e 6 meses – já?), foi em Montargil que conheci muitos dos meus verdadeiros amigos, no ABS durante os verões.
É de bom tom o português ser saudosista. Está na herança genética. Mas pode ser bom, viver e reviver as experiências passadas.
É este o meu desejo e a minha vontade, em próximos posts.
Incrível! Escrevi um rascunho em papel (sim!Ainda há quem faça isso) primeiro. São dois textos completamente diferentes. O do papel e o do blog. E faço sempre isto!
4 comentários:
Olá primo. Nos conhecemos há cerca de 5 anos mas tenho orgulho de ter participado de pelo menos um grande momento em sua vida (aquele em que a "trolhinha" está incluída). Ainda me lembro da inseguranças, incertezas, conversas em tom de voz baixo, pedidos de orações e... já lá vão 4 anos e 6 meses. Quem diria hein?
Abraços, Renata.
Incrível como o tempo que passou passa depressa e o que estamos a passar demora tanto!...
Ao ler o teu texto, eu próprio recuei um pouco no tempo: é bom lembrar e saber que há tantas coisas em comum em várias pessoas (sobretudo naquelas com que lidamos há mais tempo e que nos são tão queridas): ficamos com saudade dos bons momentos, chegamos a rir dos menos bons...
Não foi grande comentário, mas fiquei nostalgico e pensativo :P Acho que devia dizer mais vezes a algumas pessoas, sendo tu uma delas, enquanto Deus ainda mo permite:
"Gosto de ti! Obrigado por teres feito e ainda fazeres parte da minha vida; do que sou! Deus te abençoe como me abençoou a mim, ao colocar-te no meu caminho."
Não assinei o comentário anterior...
Um abraço, Isaac
opah, não resisti a por aqui uma marca! primeiro porque é sempre bom termos uns encontros com a nossa amiga nostalgia, depois porque essa nota acerca de escrever em papel fez-me recordar não só o ABS, como as semanas posteriores em que a malta enviava cartas e mais cartas uns aos outros. Bons tempos esses os do papel (não desdenhando da net, que dá um jeitão)
Beijinhos grandes
Ana Espadinha, ops, Cabral (casada de fresco, tás a ver!!!!)
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