Acabei ontem "A Regra dos Quatro" de Ian Caldwell e Dustin Thomason.
Sempre me furtara à compra por considerá-lo uma resposta editorial do Código Davinci. Peguei numa edição em inglês (afinal pode-se ler o original e é bem mais barata) e li "If Scott Fitzgeral, Umberto Eco, and Dan Brown teamed up to write a novel, the result would be The Rule of Four."
Trata-se da descrição do processo de descoberta e leitura dum livro com 500 anos, Hypnerotomachia, que tem mais segredos do que alguém já descobriu.
Compreendo as alusões a ECo e Fitzgeral, não entendo a Dan Brown. O livro não tem a mesma imediatez narrativa que celebra(rá) todos os livros do autor do Código. Não é, se quisermos, tão blockbuster nesse sentido. É extremamente interessante, mas não se trata do próximo Código como muitos quiseram que fosse. A única coisa em comum é o segredo, neste caso várias mensagens e um tesouro grandioso codificados no interior das páginas dum livro! Tem mais lógica que o livro de Dan Brown, e bem mais substância. Foi escrito como livro e não como argumento para cinema. Vale a pena uma vista de olhos.
Sempre que acabo um livro fico orfão. Procuro outro, e busco algo que me preencha durante alguns momentos de descanso e ócio. Desta vez optei por algo completamente nos antípodas.
Mau tempo no Canal, de Vitorino Nemésio. Li os dois primeiros capítulos e adorei a escrita, o sentido de humor, a ironia, a descrição. Nunca é tarde demais para conhecer um autor.
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O sermão de Domingo passado, chamado "Confronto + conforto = crescimento",
pode ser ouvido aqui (ou no Spotify).
Há 1 dia
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