A semana passada li mais um livro de Henning Mankell, The Return of the Dancing Master.
Trata-se de mais um policial passado na Suécia, mas desta vez sem a presença do Inspector Kurt Wallander, aqui Mankell dá lugar ao Agente Lindmann.
Gosto dos livros de Mankell não tanto pela ansiedade de descobrir quem foi, quem matou ou quem roubou mas pelo processo interior levado a cabo pela personagem principal. Mankell mostra a sua sociedade, mas também a nossa. É obvio que a sociedade sueca tem diferenças em relação à portuguesa mas a verdade é que também há imensas semelhanças. De qualquer modo os temas de Mankell não são os “simples” homicídios, mas são os temas grandes do nosso tempo. Racismo, questões ligadas ao apartheid, ao regime nazi, à política, tudo isto deambula nas páginas de Mankell.
É se calhar um autor político, digo-o agora pelos temas que identifiquei mas nunca o vi assim encaro-o mais como um autor moderno que usa os seus livros para pensar o mundo e as relações humanas e internacionais tudo sobre a capa de um policial.
Todas as personagens principais de Mankell estão sob a égide da tragédia, são homens sós, tristes e doentes que são bons no seu trabalho mas que têm dificuldades várias (saúde, familiares, etc); são personagens que nos mostram a dificuldade de relacionamento e as dificuldades que colocamos nos nossos relacionamentos.
Este Return of the Dancing Master trata da participação de suecos na 2ª Guerra Mundial, e da existência ou reaparecimento de grupos neo-nazis na Suécia no fim do século passado.
Mostra-nos a barbaridade do regime nazi, mas a capacidade de muitos de viverem os seus ideais nazis em segredo numa sociedade democrática. Depois claro vale por mais uma personagem “difícil” de Mankell, Lidmann que descobre que tem cancro.
Se ainda não leram, arrisquem, vale a pena.
Trata-se de mais um policial passado na Suécia, mas desta vez sem a presença do Inspector Kurt Wallander, aqui Mankell dá lugar ao Agente Lindmann.
Gosto dos livros de Mankell não tanto pela ansiedade de descobrir quem foi, quem matou ou quem roubou mas pelo processo interior levado a cabo pela personagem principal. Mankell mostra a sua sociedade, mas também a nossa. É obvio que a sociedade sueca tem diferenças em relação à portuguesa mas a verdade é que também há imensas semelhanças. De qualquer modo os temas de Mankell não são os “simples” homicídios, mas são os temas grandes do nosso tempo. Racismo, questões ligadas ao apartheid, ao regime nazi, à política, tudo isto deambula nas páginas de Mankell.
É se calhar um autor político, digo-o agora pelos temas que identifiquei mas nunca o vi assim encaro-o mais como um autor moderno que usa os seus livros para pensar o mundo e as relações humanas e internacionais tudo sobre a capa de um policial.
Todas as personagens principais de Mankell estão sob a égide da tragédia, são homens sós, tristes e doentes que são bons no seu trabalho mas que têm dificuldades várias (saúde, familiares, etc); são personagens que nos mostram a dificuldade de relacionamento e as dificuldades que colocamos nos nossos relacionamentos.
Este Return of the Dancing Master trata da participação de suecos na 2ª Guerra Mundial, e da existência ou reaparecimento de grupos neo-nazis na Suécia no fim do século passado.
Mostra-nos a barbaridade do regime nazi, mas a capacidade de muitos de viverem os seus ideais nazis em segredo numa sociedade democrática. Depois claro vale por mais uma personagem “difícil” de Mankell, Lidmann que descobre que tem cancro.
Se ainda não leram, arrisquem, vale a pena.
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