Acho que temos demasiados jornais (e revistas de informação) em Portugal. Ainda não fiz as contas, mas se tivermos em conta os diários, semanais e as referidas revistas acho o número demasiado alto.
Aparentemenete todos têm a sua quota parte do mercado bem definida. E não me parece que, de momento, algum passe por momentos mais periclitantes. Obviamente que hoje, ao ocntrário do passado, os jornais já não são autónomos, fazem parte de empresas e são mais um dentro de vários organismos informativos (ou de outra índole).
Tudo isto para dizer que comprei, aqui há umas semanas, pela primeira vez o 24Horas.
Tinha saído da faculdade, tinha combinado com o Nuno e com a Sara encontrarmo-nos na Expo, como de costume, mas quando lá cheguei o local estava apinhado de carros.
Recombinámos novo local de encontro e decidi comprar um jornal para ver se descobríamos a razão de tal lotação esgotada, se era a exposição da Fil, se havia concerto no Pavilhão.
Comprei, por essa razão, o 24 Horas. Tentei, em vão, dar de caras com alguma notícia, mas nada. É um exemplo de jornalismo tablóide no seu melhor (pior, na minha modesta opinião). E dou por mim a pensar no porquê de muitas pessoas comprarem este tipo de jornais.
O 24 Horas fez-me lembrar um funeral. Comprei-o com o intuito de ler alguma coisa (informação) e dei comigo a ler notícias anedóticas ou complots pseudo-informativos da vida alheia, tal como acontece num funeral. Aliás, o funeral é uma excelente ocasião para aprender as melhores anedotas e ouvir as últimas fofocas familiares, salvo raras excepções.
Enfim, aprendi com isto a nunca mais comprar este jornal, antes o popular Correio da Manhã. Se eu soubesse...
terça-feira, maio 03, 2005
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