Estamos em fase de acampamentos. Convidar monitores para o de crianças, ver quem estará no de jovens e distribuir tarefas, escolher, passar e quiçá escrever meditações.
É uma fase trabalhosa mas que no futuro dará os seus frutos. Estou a preparar também algums brincadeiras, pensar em oficinas, nos temas e nos prelectores.

Ando em acampamentos desde que me conheço. Desde a criança chata que fui até ao careca que hoje sou. Já passei por demasiadas situações para me surpreender, mas a verdade é que Deus ou o Homem sempre me surpreendem!

Adoro trabalhar com crianças, mas se calhar espero sempre demais dos outros. Ser monitor em crianças, para mim, implica morrer durante uma semana. Esquecer tudo, e estar sempre de olho nelas. Significa abdicar de comer, dormir em prol delas. Talvez devido aos meus primeiros colegas monitores aprendi a trabalhar assim, e quando a coisa não funciona descarrego em cima deles, não compreendendo que as experiências são diferentes, a forma de trabalhar também, mas o resultado o mesmo, quando não até melhor.

Com jovens tenho querido me colocar lá atrás, ser somente campista, mas nem sempre me deixam. Em Sines, onde faço parte da direcção, tenho de participar, com todo o gosto, na preparação dos acampamentos e depois ter uma atitude mais participativa, não me importo, antes pelo contrário.
Mas, e a experiência do ABS, o ano passado, serviu para isso mesmo, para me relembrar o bom de ser campista. Tentei ficar o mais longe possível da direcção. E ser somente mais um. Divertido. Gozão. Brincalhão. Acho que resultou. Este ano não vou estar, por muitas e variadas razões, mas espero que corra tão bem ou melhor do que o ano passado!

Enquanto não chega Agosto vou tentando fazer algumas das coisas que precisam ser feitas...