quinta-feira, julho 21, 2005

O Tuga na beach

A realidade está a mudar rapidamente.
Antigamente o tuga olhava para a praia como quem olha para o campo. A diferença era que o chão era mais fofinho e sempre se podia utilizar a água do mar como frigorífico. Hoje o tuga já não leva o arroz de feijão e as pataniscas, na maior parte das vezes, claro! Saudosistas há-os em todo o lado.
Hoje o tuga vai para a praia para ver os implantes de silicone, para apanhar o solzinho (já ninguém gosta de ser branquinho como se tivesse estado de molho em lixívia), para mostrar a barriguinha e fazer olhinhos às meninas.
Claro que ver as bolinhas dentro de água e dizer ao vizinho "a água aqui está mais quentinha", ainda fazem parte do menu! Há coisas que demoram a alterar.
Ainda esta semana fui à praia e vi um trintão com um fato de banho a la fio dental (a la porque não era, ele é que o tinha enfiado no rego), o que só prova que até os palhaços tugas gostam de praia.
A praia é ainda a maior fonte de engates (ou flops) do tuga.
Chegar à praia e encostar a toalha às meninas, fazer uns olhinhos, inflacionar a barriga para dentro e dizer baboseiras são alguns dos espectáculos proporcionados pelo tuga. Outro é o falar em línguas estranhas, o que acontece com vários tugas, não necessariamente com os pertencentes a alguma ala mais carismática. Só é preciso terem passado alguns anos num país estrangeiro e é vê-los trocarem o francês (por exemplo, e também porque é o mais usual) pelo português e por outras algarviadas.
Claro que o quadro não fica completo sem as chapas, os jogos de futebol e demais brincadeiras com a bola que têm como única intenção molhar os demais banhistas e os poucos nadadores salvadores que estão mais interessados em socorrer alguma banhista mais solitária.

episódio 4...o tuga (sei lá...querem dar uma hipótese?)

2 comentários:

Anónimo disse...

e que tal "O Tuga nos casamentos"..
bjnhs

Anónimo disse...

Ó Amiguita Shana... como sei que foste tu que escreveste este comentário aqui vai...
Os tugas nos casamentos...:
É onde o verniz salta mais depressa... é tudo a atropelar-se para chegar às gambas...
eheh

Silvia