Na Quadratura do Círculo o Jorge Coelho até teria desculpas para ser quadrado, no entanto nem o é. Nos comícios, nos debates, nos discursos poderia ser mais qualquer coisa, sendo esta mais qualquer coisa um coisa positiva. Mas não, o combate está a aproximar-se e o que interessa é denegrir a imagem de Cavaco, é relembrar uma imagem que é mais socialista do que real, e é menos real pelo folclore da esquerda.
De um debate esperaríamos lógica, coerência, construção e análise, em Portugal acontece sempre o contrário. É o espectáculo (o triste de sempre) das culpas, da fraca prestação, da crise, não só de valores, mas essencialmente de personalidade, competência e coerência.
Até agora ainda não vi nada de novo ou de construtivo. A esquerda combate a direita dizendo que Cavaco deixou o país neste estado. Combate-se a si mesma acusando Mário Soares de ser demagógico e de ter deixado o país como está (aqui eu discordo, o nosso bonacheirão quase nunca esteve por cá, não o acusemos infamiamente). E não há construção, não há esforço para criar nada, ninguém é bom senão eu, ninguém faz ou fez nada de jeito senão eu e ficamos nisto.
Nesta trampa de política, nesta política de trampa, em que só os do meu partido são bons. em que tudo o que os outros dizem é para atacar, nem que seja o mesmo que eu defendo...
Da perda da curadoria humana do conhecimento
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Imagem: Vito Acconci, *Personal Island*, 1992.
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Há 1 hora
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