quinta-feira, janeiro 26, 2006

Qual Romeu e Julieta, Qual quê!

Primeiro queria ver. Depois a vontade esfriou um pouco. Estrearam outros filmes igualmente interessantes.
Depois o amigo americano que trabalha nos efeitos especiais veio visitar os pais, e por acaso tinha participado no filme, são dele os movimentos faciais do macacão.
E por isso, na 2ª Feira fui ver o King Kong. E deve-se dizer que este não é um filme para a maioria das salas portuguesas, ou pelo menos para o meu rabinho em particular. Já me doía tudo, já não sabia como me estar.
Não vou poder analisar tudo o que é original e o que segue de perto a versão original, deixemos de parte a versão com a Jessica Lange. Mas o DVD com o filme de 1933 está já ao lado do leitor e deve ser uma questão de dias.
King Kong é acima de tudo um caso de amor. Amor entre Peter Jackson e a história. Amor entre Kong e a personagem de Naomi Watts e amor entre a camera de filmar e Naomi Watts.
Naomi quase que rouba o filme a Kong, mas é, claramente dela que sai toda a força, intensidade cinematográficas. Existem personagens que ficam para sempre coladas a determinado actor/actriz. Esta é uma delas. Não estou a imaginar outra actriz a desempenhar o papel de modo tão eficaz como Watts.
O filme é um pouco longo, mas compensa. Demora 30 minutos a arrancar, mas quem tem pressa não vai ver filmes de 3 horas. Acaba por ser um dois em um, é para além do remake de KK, quase que um update de Jurassic Park (Peter Jackson não deixaria de ser uma óptima escolha se um dia pensassem em mais um JP).
Gostei mais do que esperava vir a gostar. as cenas finais são de uma contenção e exacerbação enormes. E vale os 5 euros e 20 que nos cravam actualmente por um bilhete.

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