quarta-feira, fevereiro 22, 2006

Confesso que não me tenho preocupado em demasia com esta questão das aves. Sei que existe uma possível pandemia, existe o risco duma hecatombe, mas alarmar a população, desinformar e inventar nunca são as melhores opções.
A cobertura por parte da Comunicação Social tem sido um desastre, com raras e louváveis excepções. A acção governamental tem sido até agora inexistente no que diz respeito à informação aos cidadãos.
Enfim, resta-me dizer ao Sr. Ministro que tenho um piriquito e um canário e que um deles costuma estar lá fora, pendurado junto à janela. Qual o quoficiente de risco? Terei que o ouvir espirrar?
Fora de brincadeira, acredito que muitas das nossas doenças contemporâneas sejam doenças de laboratório.
Esta gripe das aves soa-me a efeito, efeito da falta de higiene em vários países, efeito da miséria humana em que homens e animais vivem juntos, sem as mínimas condições. Esta doença é efeito do excesso de medidas e controlo europeus dentro dos seus próprios estados, e da ausência (muitas vezes forçada) dentro de outros e vários estados mundiais.
Vamos a ver o que o futuro nos reserva!

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