sexta-feira, fevereiro 10, 2006

Já acabei the Sevillhe Comunion (A pele do tambor) de Artur Perez Reverte. Foi a primeira vez que li um livro do autor em outra língua que não o nosso português, e devo confessar que demorei mais tempo do que o normal, ainda que tenha gostado bastante.
A Tábua de Flandres e Clube Dumas são dos livros que mais estimo, pelo prazer da leitura, pela aventura policial no meio dos livros, dos quadros, da arte, pela intriga.
Este Pele do Tambor é tanto mais interessante porque paira no reino do sobrenatural, sem no entanto o fazer realmente. Numa igreja morrem dois homens, em dias diferentes. A Santa Sé envia um dos seus homens a investigar o caso. A Igreja encontra-se no meio duma disputa entre a família que a doou e um banqueiro que a quer demolir e construir ali um complexo turístico.
A Pele do Tambor é também um hino de amor a Sevilha, à cultura sevilhana, às laranjas amargas, às sevilhanas, às touradas, às tapas...
Amor, sexo, ambição e padres, no meio disto tudo a possibilidade de Deus estar a agir através do seu modo especial, ah! e há fantasmas, mas não daqueles que nos assustam...daqueles que carregamos uma vida inteira!

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