O conflito israelo-árabe é também um conflito esquerda-direita, e já agora, um conflito que nunca consegui perceber correctamente.
Li alguns livros sobre o assunto, dos quais destaco o romance de Leon Uris, Exodus, e o excelente Oh, Jerusalém de Dominique Lapierre e Larry Collins. O livro de Karen Armstrong, Jerusalém, uma cidade, três religiões também nos ajuda a perceber um pouco mais do que está em jogo.
Quando falo em esquerda-direita, falo também em sentimentos religiosos face ao estado de Israel, sentimentos de simpatia e de puro ódio. É óbvio que a questão já não é, se é que foi alguma vez, pacífica, concreta e objectiva.
Muito foi dito e feito pelos governos dos vários países, sionista, árabes/muçulmanos e ocidentais (autoritaristas, democráticos, etc...) que ajudaram a concretizar toda a situação, já de si propícia a desastre, num barril de pólvora já estilhaçado.
Ao lermos os dois primeiros livros citados ficamos com a ideia concreta de que a Europa (e mais concretamente a Inglaterra, no que diz respeito à sua antiga colónia) deixou rapidamente a Palestina para evitar entrar numa nova guerra, mas também com um desejo de deixar tudo ao capricho dos homens. Que sera, sera, whatever will be, will be. Mas o que nasce torto, tarde ou nunca se endireita.
Amigos e vizinhos rapidamente se transformaram em inimigos para a vida, e o conflito recomeçou, séculos depois dos episódios retratados no AT.
Como dizia é interessante ver que para os autores de esquerda os Israelitas são sempre os terroristas, acontecendo o inverso para os autores de direita. Não sei se é por uma questão de ser do contra, por ódios religiosos ou à questão religiosa, se por feitio, se por outra razão qualquer.
Não sei se hoje podemos ser preto no branco pró ou contra, sei que no passado o mundo ocidental falhou terrivelmente na forma como conduziu o assunto, sei que já se tentou redimir dando um prémio da paz a dois líderes das duas facções do conflito, sei que o sequestro de qualquer soldado em outra parte do mundo seria considerado por toda a gente um atentado digno de resposta, bem como a resposta israelita seria sempre um troco demasiado duro.
Mas a verdade é que nos habituámos a analisar cada caso como um caso, e no caso de Israel já temos as nossas bitolas escolhidas, e não interessa se são ou não lógicas.
Li alguns livros sobre o assunto, dos quais destaco o romance de Leon Uris, Exodus, e o excelente Oh, Jerusalém de Dominique Lapierre e Larry Collins. O livro de Karen Armstrong, Jerusalém, uma cidade, três religiões também nos ajuda a perceber um pouco mais do que está em jogo.
Quando falo em esquerda-direita, falo também em sentimentos religiosos face ao estado de Israel, sentimentos de simpatia e de puro ódio. É óbvio que a questão já não é, se é que foi alguma vez, pacífica, concreta e objectiva.
Muito foi dito e feito pelos governos dos vários países, sionista, árabes/muçulmanos e ocidentais (autoritaristas, democráticos, etc...) que ajudaram a concretizar toda a situação, já de si propícia a desastre, num barril de pólvora já estilhaçado.
Ao lermos os dois primeiros livros citados ficamos com a ideia concreta de que a Europa (e mais concretamente a Inglaterra, no que diz respeito à sua antiga colónia) deixou rapidamente a Palestina para evitar entrar numa nova guerra, mas também com um desejo de deixar tudo ao capricho dos homens. Que sera, sera, whatever will be, will be. Mas o que nasce torto, tarde ou nunca se endireita.
Amigos e vizinhos rapidamente se transformaram em inimigos para a vida, e o conflito recomeçou, séculos depois dos episódios retratados no AT.
Como dizia é interessante ver que para os autores de esquerda os Israelitas são sempre os terroristas, acontecendo o inverso para os autores de direita. Não sei se é por uma questão de ser do contra, por ódios religiosos ou à questão religiosa, se por feitio, se por outra razão qualquer.
Não sei se hoje podemos ser preto no branco pró ou contra, sei que no passado o mundo ocidental falhou terrivelmente na forma como conduziu o assunto, sei que já se tentou redimir dando um prémio da paz a dois líderes das duas facções do conflito, sei que o sequestro de qualquer soldado em outra parte do mundo seria considerado por toda a gente um atentado digno de resposta, bem como a resposta israelita seria sempre um troco demasiado duro.
Mas a verdade é que nos habituámos a analisar cada caso como um caso, e no caso de Israel já temos as nossas bitolas escolhidas, e não interessa se são ou não lógicas.
Mais do que defender ideologias, correntes deveríamos defender pessoas e os seus direitos mais primários, mas nem isto conseguimos sem entrar na demagogia.
Cada pessoa tem o seu valor, é pena que este se transforme conforme a zona do mundo.
É triste ser-se humano.
Pelo menos às vezes...
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