Já aqui falei de Carnivale (em português, A Feira da Magia - que nome pavoroso). Ontem, terminei a primeira série, devagarinho para melhor a degustar. E merece toda a atenção.
Carnivale encena uma batalha entre o Bem e o Mal, em cada geração há dois seres (sobre)humanos que lutam por cada um dos lados.
Carnivale passa-se em plena Depressão Americana, e é mais do que parece. É neorealista, é bem humorada, é fantasiosa, é suspense, é um pouco de Ficheiros Secretos, é tudo isto e muito mais.
Seguimos duas histórias em paralelo, a primeira, a de Ben Hawkins, que corre os EUA com uma feira itinerante (um freak-show, a bem dizer) e que tem o poder de restituir vida/cura/melhorar as pessoas, poder este que leva quer sempre algo em troca.
Do outro lado, temos o joguete das trevas, o Irmão Justin, pretenso pastor metodista que poucoa pouco vai descobrindo a vocação ("O demónio sou eu!").
Nunca, nesta primeira série, as duas personagens se encontram, a não ser em sonhos. Acompanhamos ao longo da série o descobrir das suas vocações, a forma como entendem os seus poderes e o que estão dispostos a perder em troca disso.
Como grande parte da acção se desenrola num freak-show vemos o dia a dia de várias personagens, bem mais estranhas do que poderíamos esperar.
Carnivale não é uma série familiar, mas é uma das melhores séries à venda em Portugal. Pena que tenha sido cancelada na 2ª série.
Confirmem.
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