Mateus 5:5 – 8 (15) + Lucas 18: 9-14
Tema: Orações feitas a Deus. Nossa Comunhão com ele.
Introdução:
Comecemos pelo ensino de Jesus sobre a oração. Oração individual, não a das reuniões de oração, em comunhão com a Igreja, embora até nessas seja eu a falar com Deus, e nesse sentido é individual, embora mesmo a individual possa ser em conjunto, quando oramos pelos mesmos assuntos, mas isso fica para outro estudo. Espero não ter confundido!
Há uma comparação aqui feita entre os fariseus e os justos. E muitas vezes ficamos contentes em ver que os justos/crentes oram de um modo e os fariseus de outro. Ora, aqui o que me parece que existe é uma advertência, já que Jesus está a falar sobre o modo de vida (em todo o Sermão) do crente, está a falar para nós e não para os fariseus, assim não nos está tanto a mostrar o que os fariseus fazem, mas a advertirmo-nos para não cairmos no seu erro.
Reparem, Jesus está a mostrar-nos o terrível efeito do pecado. Jesus está a dizer-nos que o pecado pode seguir-nos até à presença de Deus, até mesmo à oração, o que pode impedir-nos de orar, pode impedir-nos de ter comunhão com o Deus Altíssimo.
O auto-orgulho e o egoísmo podem tomar o primeiro lugar da e na oração.
O pecado é uma disposição do coração e aqui os fariseus mostram-nos como podemos orar focados na sua pessoa, ou como nós podemos orar focados em nós, mais uma adoração a nós mesmos, do que a Deus – que bom sou eu como orava o fariseu na parábola.
Podemos correr o risco, e corremos, de em vez de estarmos na presença de Deus estarmos na nossa própria presença. De nos tornarmos o nosso próprio Deus por trás de uma linguagem piedosa.
A Bíblia diz-nos como o pecado impede a comunhão entre nós e Deus, e a oração é, antes de mais, comunhão com Deus. Habituámo-nos a catalogar os efeitos do pecado (adultério, alcoolismo, etc) mas esquecemo-nos de que o pecado é uma disposição de coração, quando nos esquecemos de Buscar primeiro o Reino de Deus, quando nos esquecemos ou perdemos de vista a comunhão com Deus estamos a pecar. O pecado segue-nos ao quarto, ao lugar secreto, ao nosso coração e ataca-nos de todo o lado.
Somos tentados antes, durante e depois da oração. Quando nos esquecemos do que estamos a orar, quando deixamos a oração para a cama e adormecemos nas primeiras frases, quando repetimos o que estamos a dizer porque não temos o nosso coração na humilhação de Cristo e não nos humilhamos perante Deus estamos a pecar.
Busquemos comunhão com Deus.
Lembremo-nos de como precisamos momento a momento, e durante a oração também, da graça, do amor, do perdão e da salvação divina. E Jesus está-nos a advertir não sejais como os fariseus, cheguem-se a Deus que Ele vos quer ouvir, cheguem-se a Deus como seus filhos, cheguem-se a Deus reconhecendo o vosso pecado, em arrependimento.
Em primeiro lugar a oração é estarmos a sós com Deus.
Tinha passagens para indicar esta realidade, mas basta dar alguns exemplos, Abraão esteve a sós com Deus quando pediu por Sodoma e Gomorra, Moisés esteve várias vezes a sós com Deus, Daniel estava a sós com Deus e Jesus levantava-se cedo e ia orar a sós com Deus, esteve 40 dias no deserto em oração! Temos nós estado a sós com Deus?
Porquê? Muitas vezes porque não nos apercebemos ou não buscamos a presença de Deus. Reconheçamos que Deus está perto de nós. Muitos hoje buscam sinais e maravilhas de Deus, a oração é um sinal de que Deus está presente nas nossas vidas e quer ter acção nas nossas vidas, temos orado ou enviado mails/telegramas a Deus?
E isto pode ser visto na parábola do fariseu e publicano, bem como nos versículos aqui em Mateus, quem é o foco da minha oração? Eu ou Deus?
Oração não tem a ver com destaque, neste caso com o meu destaque, tem a ver com comunhão, entre mim e Deus; com perdão, com conhecer a natureza de Deus e a nossa. Tem a ver com sabermos o tamanho e a posição de Deus e a nossa própria posição.
Com reconhecer e buscar a presença de Deus e um relacionamento com Ele.
Ainda que nós não o busquemos Deus mostra-nos que nos conhece (v. 8).
A palavra mais importante, para mim, nestes versículos é Orarás a teu Pai!
Não é um Deus impessoal, uma estátua que tem ouvidos e não ouve, olhos e não vê, boca e não fala. É um Deus que age, actua e nos fala. É um Deus que nos escolheu, buscou e fez-nos seus filhos. Adoptou-nos! Que nos salvou.
Como não ter comunhão com um Deus assim? Humilhemo-nos e busquemos a nosso Pai em oração.
v.7 – o poder da minha oração não tem poder pelo tamanho que dura ou pelas palavras que uso. Devo-me chegar a Deus pelo sangue de Jesus, pelo Seu nome, pela sua justiça, e não para ser visto ou tido pelos outros como um homem de oração.
A ideia aqui, era que os fariseus não podiam chegar até ao Templo para orar, eles iam parando a caminho e iam orando de modo que todos vissem que eles estavam a orar. E chegando ao Templo faziam o que o fariseu da parábola, para quê? Para que todos exclamassem Uau, como ele ora! Como se oração só tivesse poder quando exibida publicamente e duma forma alardeadora, barulhenta. E Jesus contrabalança a isto o orar em segredo!
Por vezes, quando oramos queremos exercer influência sobre os outros, mostrar que sabemos orar, não é para isso que a oração serve, existe.
Daí que a oração deve centrar a sua atenção em Deus, é uma oportunidade que Deus me tem dado para que eu possa falar com ele, é comunhão.
Quantos não têm orado ininterruptamente, como uma mantra, a oração do Pai Nosso? Os terços? Os islâmicos que oram todos virados para o mesmo lado, às mesmas horas, como se isso fosse o poder da oração. Não é a repetição ou a forma, é a certeza de que estamos na presença de Deus e que ele nos ouve.
v.5 os fariseu queriam a recompensa humana, Deus promete a resposta divina!
Devemos entender que estamos na presença de Deus, e para isso, e para que aprendamos a orar precisamos de gastar tempo a conhecer Deus, quem ele é, qual a sua vontade, e a pedir-lhe em oração o que o nosso coração deseja. Se a resposta não vier, ou melhor se a resposta não for a desejada então estamos a aprender a sua vontade, quão dolorosa ela seja, mas estamos a aprender a reconhecer a Sua vontade e devemos alterar nossa oração em virtude disso, devemos aprender das respostas de Deus e aprender a reconhecer a Sua resposta.
Entrar no Secreto – existem coisas que devemos deixar de fora! Entrar no esconderijo, onde só estão Deus e eu, esquecer o mundo e os seus problemas como realidade física e entregar os meus problemas, a minha vida, a minha realidade a Deus.
O meu coração precisa de se abrir e focar Deus (Sl. 86.11-12 - Ensina-me, SENHOR, o teu caminho, e andarei na tua verdade; dispõe-me o coração para só temer o teu nome. Dar-te-ei graças, Senhor, Deus meu, de todo o coração, e glorificarei para sempre o teu nome)
Deus é Pai, justo, santo, majestoso, enviou seu filho ao mundo para me salvar e ao mesmo tempo que através dele eu possa falar com Deus.
Os versículos que lemos mostram-nos que devemos orar com fé, com a certeza absoluta de que Deus nos ouve, e se nos temos arrependido dos nossos pecados, que razão haverá para que ele não nos ouça?
Tema: Orações feitas a Deus. Nossa Comunhão com ele.
Introdução:
Comecemos pelo ensino de Jesus sobre a oração. Oração individual, não a das reuniões de oração, em comunhão com a Igreja, embora até nessas seja eu a falar com Deus, e nesse sentido é individual, embora mesmo a individual possa ser em conjunto, quando oramos pelos mesmos assuntos, mas isso fica para outro estudo. Espero não ter confundido!
Há uma comparação aqui feita entre os fariseus e os justos. E muitas vezes ficamos contentes em ver que os justos/crentes oram de um modo e os fariseus de outro. Ora, aqui o que me parece que existe é uma advertência, já que Jesus está a falar sobre o modo de vida (em todo o Sermão) do crente, está a falar para nós e não para os fariseus, assim não nos está tanto a mostrar o que os fariseus fazem, mas a advertirmo-nos para não cairmos no seu erro.
Reparem, Jesus está a mostrar-nos o terrível efeito do pecado. Jesus está a dizer-nos que o pecado pode seguir-nos até à presença de Deus, até mesmo à oração, o que pode impedir-nos de orar, pode impedir-nos de ter comunhão com o Deus Altíssimo.
O auto-orgulho e o egoísmo podem tomar o primeiro lugar da e na oração.
O pecado é uma disposição do coração e aqui os fariseus mostram-nos como podemos orar focados na sua pessoa, ou como nós podemos orar focados em nós, mais uma adoração a nós mesmos, do que a Deus – que bom sou eu como orava o fariseu na parábola.
Podemos correr o risco, e corremos, de em vez de estarmos na presença de Deus estarmos na nossa própria presença. De nos tornarmos o nosso próprio Deus por trás de uma linguagem piedosa.
A Bíblia diz-nos como o pecado impede a comunhão entre nós e Deus, e a oração é, antes de mais, comunhão com Deus. Habituámo-nos a catalogar os efeitos do pecado (adultério, alcoolismo, etc) mas esquecemo-nos de que o pecado é uma disposição de coração, quando nos esquecemos de Buscar primeiro o Reino de Deus, quando nos esquecemos ou perdemos de vista a comunhão com Deus estamos a pecar. O pecado segue-nos ao quarto, ao lugar secreto, ao nosso coração e ataca-nos de todo o lado.
Somos tentados antes, durante e depois da oração. Quando nos esquecemos do que estamos a orar, quando deixamos a oração para a cama e adormecemos nas primeiras frases, quando repetimos o que estamos a dizer porque não temos o nosso coração na humilhação de Cristo e não nos humilhamos perante Deus estamos a pecar.
Busquemos comunhão com Deus.
Lembremo-nos de como precisamos momento a momento, e durante a oração também, da graça, do amor, do perdão e da salvação divina. E Jesus está-nos a advertir não sejais como os fariseus, cheguem-se a Deus que Ele vos quer ouvir, cheguem-se a Deus como seus filhos, cheguem-se a Deus reconhecendo o vosso pecado, em arrependimento.
Em primeiro lugar a oração é estarmos a sós com Deus.
Tinha passagens para indicar esta realidade, mas basta dar alguns exemplos, Abraão esteve a sós com Deus quando pediu por Sodoma e Gomorra, Moisés esteve várias vezes a sós com Deus, Daniel estava a sós com Deus e Jesus levantava-se cedo e ia orar a sós com Deus, esteve 40 dias no deserto em oração! Temos nós estado a sós com Deus?
Porquê? Muitas vezes porque não nos apercebemos ou não buscamos a presença de Deus. Reconheçamos que Deus está perto de nós. Muitos hoje buscam sinais e maravilhas de Deus, a oração é um sinal de que Deus está presente nas nossas vidas e quer ter acção nas nossas vidas, temos orado ou enviado mails/telegramas a Deus?
E isto pode ser visto na parábola do fariseu e publicano, bem como nos versículos aqui em Mateus, quem é o foco da minha oração? Eu ou Deus?
Oração não tem a ver com destaque, neste caso com o meu destaque, tem a ver com comunhão, entre mim e Deus; com perdão, com conhecer a natureza de Deus e a nossa. Tem a ver com sabermos o tamanho e a posição de Deus e a nossa própria posição.
Com reconhecer e buscar a presença de Deus e um relacionamento com Ele.
Ainda que nós não o busquemos Deus mostra-nos que nos conhece (v. 8).
A palavra mais importante, para mim, nestes versículos é Orarás a teu Pai!
Não é um Deus impessoal, uma estátua que tem ouvidos e não ouve, olhos e não vê, boca e não fala. É um Deus que age, actua e nos fala. É um Deus que nos escolheu, buscou e fez-nos seus filhos. Adoptou-nos! Que nos salvou.
Como não ter comunhão com um Deus assim? Humilhemo-nos e busquemos a nosso Pai em oração.
v.7 – o poder da minha oração não tem poder pelo tamanho que dura ou pelas palavras que uso. Devo-me chegar a Deus pelo sangue de Jesus, pelo Seu nome, pela sua justiça, e não para ser visto ou tido pelos outros como um homem de oração.
A ideia aqui, era que os fariseus não podiam chegar até ao Templo para orar, eles iam parando a caminho e iam orando de modo que todos vissem que eles estavam a orar. E chegando ao Templo faziam o que o fariseu da parábola, para quê? Para que todos exclamassem Uau, como ele ora! Como se oração só tivesse poder quando exibida publicamente e duma forma alardeadora, barulhenta. E Jesus contrabalança a isto o orar em segredo!
Por vezes, quando oramos queremos exercer influência sobre os outros, mostrar que sabemos orar, não é para isso que a oração serve, existe.
Daí que a oração deve centrar a sua atenção em Deus, é uma oportunidade que Deus me tem dado para que eu possa falar com ele, é comunhão.
Quantos não têm orado ininterruptamente, como uma mantra, a oração do Pai Nosso? Os terços? Os islâmicos que oram todos virados para o mesmo lado, às mesmas horas, como se isso fosse o poder da oração. Não é a repetição ou a forma, é a certeza de que estamos na presença de Deus e que ele nos ouve.
v.5 os fariseu queriam a recompensa humana, Deus promete a resposta divina!
Devemos entender que estamos na presença de Deus, e para isso, e para que aprendamos a orar precisamos de gastar tempo a conhecer Deus, quem ele é, qual a sua vontade, e a pedir-lhe em oração o que o nosso coração deseja. Se a resposta não vier, ou melhor se a resposta não for a desejada então estamos a aprender a sua vontade, quão dolorosa ela seja, mas estamos a aprender a reconhecer a Sua vontade e devemos alterar nossa oração em virtude disso, devemos aprender das respostas de Deus e aprender a reconhecer a Sua resposta.
Entrar no Secreto – existem coisas que devemos deixar de fora! Entrar no esconderijo, onde só estão Deus e eu, esquecer o mundo e os seus problemas como realidade física e entregar os meus problemas, a minha vida, a minha realidade a Deus.
O meu coração precisa de se abrir e focar Deus (Sl. 86.11-12 - Ensina-me, SENHOR, o teu caminho, e andarei na tua verdade; dispõe-me o coração para só temer o teu nome. Dar-te-ei graças, Senhor, Deus meu, de todo o coração, e glorificarei para sempre o teu nome)
Deus é Pai, justo, santo, majestoso, enviou seu filho ao mundo para me salvar e ao mesmo tempo que através dele eu possa falar com Deus.
Os versículos que lemos mostram-nos que devemos orar com fé, com a certeza absoluta de que Deus nos ouve, e se nos temos arrependido dos nossos pecados, que razão haverá para que ele não nos ouça?
Mateus 15:28 Então, lhe disse Jesus: Ó mulher, grande é a tua fé! Faça-se contigo como queres. E, desde aquele momento, sua filha ficou sã
Mateus 9:29 Então, lhes tocou os olhos, dizendo: Faça-se-vos conforme a vossa fé.
I João 5:14 e 15 E esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que ele nos ouve quanto ao que lhe pedimos, estamos certos de que obtemos os pedidos que lhe temos feito.
De outro modo, devemos orar com a certeza de uma resposta.
Marcos 11:24 Por isso, vos digo que tudo quanto em oração pedirdes, crede que recebestes, e será assim convosco.
João 14:13 E tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho.
João 14:14 Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei.
João 15:7 Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito.
João 15:16 Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda.
Deixar só alguns exemplos de algo que fica claro nestes versículos.
O nosso Deus responde! Ouve e responde!
Salmos 3:4 Com a minha voz clamo ao SENHOR, e ele do seu santo monte me responde.
Salmos 4:3 Sabei, porém, que o SENHOR distingue para si o piedoso; o SENHOR me ouve quando eu clamo por ele
Salmos 6:9 o SENHOR ouviu a minha súplica; o SENHOR acolhe a minha oração
Salmos 40:1 Esperei confiantemente pelo SENHOR; ele se inclinou para mim e me ouviu quando clamei por socorro.
Salmos 40:2 Tirou-me de um poço de perdição, de um tremedal de lama; colocou-me os pés sobre uma rocha e me firmou os passos.
Salmos 34:7 O anjo do SENHOR acampa-se ao redor dos que o temem e os livra.
Salmos 34:17 Clamam os justos, e o SENHOR os escuta e os livra de todas as suas tribulações.
Salmos 34:18 Perto está o SENHOR dos que têm o coração quebrantado e salva os de espírito oprimido.
Resumindo, tenho buscado e tomado consciência da presença de Deus? Tenho buscado comunhão com o Deus Altíssimo? Tenho tirado tempo para o fazer? Não só para falar com Deus, mas também para me esquecer de tudo o resto, para me chegar a ele e demorar algum tempo com as coisas de Deus e com Ele, deixando de resto tudo o mais? Tenho perseverado na oração? Por duvidar, ou não exercitar a presença de Deus posso chegar a um ponto em que já me esqueci de que Deus existe, ou que ele me ouve! Tenho tirado tempo para estar com Deus, para estar em comunhão com Ele, para o conhecer e conhecer-me a mim, onde tenho pecado, que fé tenho depositado Nele, tempo para Deus trabalhar em mim.
Tenho-o feito com fé? Com certeza? Com alegria de que Deus é meu Pai, que ele me conhece, até os cabelos que tenho, que me ouve e responde? Tenho tido a certeza disso?
Oremos!
2 comentários:
Tem-me dado que pensar...obrigada!
No need to thank...me at least!
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