Deixemo-nos de fantochadas, somos um país triste e amorfo. Andamos três meses a discutir qual o melhor português e o melhor que conseguimos é dizer mal uns dos outros, e ver reportagens com pouca história e com muito programa político.
Os nossos jornais são pobres, tendencionalistas e pouco originais. Quem diz jornais, fala um pouco de todos os media.
Ora, anteontem quando se descobriu que o Capitão América tinha sido assassinado, à porta de um tribunal, o mundo desabou. O mundo dos leitores de comics, o mundo dos que já leram Capitão América, o mundo dos fãs do kitsch, que hão-de ter uma tatuagem algures, ou a casa tapada de posters e outro tipo de memorabilia, enfim...o caos instalou-se.
Em jeito de homenagem, e para alegria de muitas famílias pela homenagem prestada, os media americanos (e não só) homenagearam o herói morto por causa da acção (Civil War 7).
Claro que estes exemplos são poucos quando comparados com as muitas páginas na net sobre o assunto, desde blogs, a fóruns em páginas de comics ou não.
O Grande Americano desta semana foi uma personagem de BD, quão grande somos nós?
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