segunda-feira, março 26, 2007

Dois extremos, duas medidas

Quando um senhor austríaco ganhou as eleições no seu burgo, Jorg Haider, toda a Europa explodiu em invectivas. Os nossos amigos comunistas sofreram de irritação cutânea e verbal. Que se matem os nazis, já se esqueceram do fascismo?

Quando o Primeiro-Ministro (pleunasmo) chinês veio a Lisboa ofereceu-se a chava da cidade. Poucos se irritaram, e os que o fizeram rapidamente foram esquecidos. Aliás, um dos deputados comunistas veio uns anos depois dizer que duvidava que a Coreia do Norte não fosse uma democracia, que não havia torturas nem outros arrepios à liberdade pessoal.

Para mim, fascismo e comunismo em acção são uma e a mesma coisa. Os resultados são pavorosos em cada um dos casos. Se Hitler fica para a história, e com ele Mussolini e Franco, pelas piores razões, o que fazer a Lenine, Fidel e outros?

Isto de chamar nomes a uns de outra cor, e aplaudir os nossos camaradas irrita-me.
Distanciação poderia ajudar um pouco. digo eu.

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