Ontem fui ao cinema e optei pelo novo filme de David Fincher.
Lembro-me que fiquei marcado pela primeira vez que vi Seven, e na altura não gostei. Visto pela segunda vez tornou-se um marco e um filme amado.
Zodiac, pelo contrário agradou-me bastante, ainda que a "aproach" não seja a a mais comercial. Podia ser um filme comercial, quase um video clip, mas a opção de Fincher não foi essa, se é que alguma vez o foi.
O que fica em Seven e em Zodiac é a forma como Fincher nos suga para dentro do filme, como nos apoquenta como apoquentados são os seus protagonistas.
Lembro-me que fiquei marcado pela primeira vez que vi Seven, e na altura não gostei. Visto pela segunda vez tornou-se um marco e um filme amado.
Zodiac, pelo contrário agradou-me bastante, ainda que a "aproach" não seja a a mais comercial. Podia ser um filme comercial, quase um video clip, mas a opção de Fincher não foi essa, se é que alguma vez o foi.
O que fica em Seven e em Zodiac é a forma como Fincher nos suga para dentro do filme, como nos apoquenta como apoquentados são os seus protagonistas.
O filme é longo, como longa foi a investigação. Hesito na palavra a utilizar, a frase do poster transmite a ideia de obsessão, e comparativamente penso que Seven é mais obsessivo que este Zodiac. Zodiac cansa-nos, irrita-nos e deixa-nos desolados perante a incapacidade investigativa. É de um mistério que se trata, mas um bom mistério, um mistério com curvas demasiado apertadas, e com dificuldades demasiado acrescidas.
Ainda assim, Zodiac é sobre investigadores. Profissionais ou não, e como a solução de um problema nos pode custar a normalidade do dia-a-dia.
Zodiac é um dos grandes filmes de 2007, quer se fique decepcionado ou não. Eu não fiquei.
Duas notas sobre decepção.
Não é que não goste de Jake Gyllenhaal, mas parece-me demasiado canastrão para desempenhar o papel principal. As expressões são muito parecidas, e que me perdoem os fãs, mas eu teria feito outra escolha de casting.
Mark Ruffalo (um dos polícias), Robert Downey Jr. (o jornalista que perde o tino) e John Carroll Lynch (um dos principais suspeitos) são magníficos.
Quem fez a legendagem para português devia levar três tiros. Desde erros de português, dos mais básicos, verbos na 3ª pessoa do plural que deviam acabar em -am acabam em -ão, até às frases finais, em que umas são traduzidas e outras, nem por isso. O português que não leia inglês fica sem saber o que aconteceu a Paul Avery. Podemos pedir reembolso por causa de uma má legendagem?
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