Uma das razões pelas quais gosto de ler tem a ver com a quantidade de informação que se acrescenta e interliga através de vários estilos e diferentes livros.
Achamos que somos todos diferentes, e depois vemos que já alguém escreveu sobre aquilo daquela forma, que um autor do século XVI já fizera aquele comentário que tínhamos achado pertinente no autor do século XXI.
Na literatura cristã/evangélica isto é uma realidade quiçá mais palpável.
E a forma como a informaçãovai sendo construída em cima de livros e mais livros não me deixa de surpreender.
Em 4 livros lidos, 3 falavam (uns mais do que outros) da necessidade de nos fascinarmos/admirarmos (no original amazed) e de como isso é importante para a nossa vida de adoração. Um dos autores dizia que era adoração (parte indissociável dela), adoramos porque estamos admirados, fascinados com Deus e com o que ele fez por nós, pelo seu sacrifício.
Outro autor falava da necessidade de viver de olhos abertos para este fascínio, de me admirar perante o mundo e a vida, perante a criação.
E tu? Tens te admirado?
Da perda da curadoria humana do conhecimento
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Imagem: Vito Acconci, *Personal Island*, 1992.
No ano de 2008, o Technorati reportava o número de 120 mil novos blogues
criados diariamente. Este famoso m...
Há 50 minutos
3 comentários:
Na imensidade do Universo, na perfeição como são constituídas as mais pequenas criaturas viventes, no milagre da criação, em todas as pequenas e grandes coisas nos apercebemos do maravilhoso poder de Deus! Não podemos mesmo deixar de nos sentir "amazed"!
Podemos sair mesmo do campo religioso.
Somos hoje pessoas que não nos maravilhamos com nada.
Os animais não nos maravilham, a maravilha da concepção, a forma como um corpo nasce dentro de outro, a forma como o corpo humano é.
Estupidicamos maravilhados perante os centro comerciais, os efeitos especiais de um qualquer filme e cegamos perante a natureza.
A guerra e a violência humana (extrema ou não) devia-nos arrepiar, mas nem isso já que estamos sedados pelas inúmeras cenas de telejornal ou filmes.
Nem chocados, nem maravilhados, alegremente sedados.
Então... acho que ainda não estou sedada.
Continuo a procurar em cada espaço urbano e a transbordar de cimento um bocadinho de verde, um pedacito de azul. Porque preciso de me sentir amazed and surprised e, ao mesmo tempo, sentir-me "em casa". Acho que é onde realmente nos sentimos mais próximos do Criador Criativo.
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