Um dos géneros que aprecio é o de fantasia, o grande problema é que fui lendo variadas obras e a determinada altura fartei-me. Acabavam por ser todas iguais.
Tenho O Hobbit como uma das minhas favoritas, mas prefiro os filmes de O Senhor dos Anéis aos livros, que acho demasiado sui generis na escrita (verborreica, pouco escorreita e demasiado implícita, o leitor tem de descobrir quem fala. Assemelha-se muitas vezes a uma cassete gravada numa conversa, e esta conversas têm 7 ou 8 interlocutores, do que uma descrição mais cuidada). A Tapeçaria de Fionavar de Guy Gavriel Kay está no top, igualmente, e muitos outros. Tentei ler Terry Brooks, mas a sua primeira trilogia tem demasiados laivos de Tolkien, na abordagem narrativa, e demora a começar.
Ressalvo o papel da editora Saída de Emergência, e a sua colecção Bang. Tem editado bom material e não vão ficar por aqui, Robin Hobb sai no próximo ano.
Depois de muito ouvir falar sobre George R. R. MArtin decidi arriscar e comprar A Guerra dos Tronos. Fiquei siderado. Será fantasia? Talvez...Mas é a análise política, as guerras e traições, a forma de ser das personagens e o facto das personagens não serem sempre boas ou sempre más, de irem alternar que lhe dá um ar mais realista. Martin, estudioso da época medieval, diz que se baseou em alguns factos históricos (os Tudors, por exemplo) para criar a sua epopeia, nos Sete Reinos.
Uma boa opção para quem gosta de fantasia neste Natal. Mas para quem não morre de amores pelo género, mas gosta de traições, política, de não clichés, aqui vai a sugestão.
Propagation [curta]
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