Olhava para ela. Os dois sabiam da existência um do outro. Ela fazia-se despercebida, ele, demasiado inseguro, envergonhado ali estava. Há dez minutos.
Olhava para o corpo dela, sentado, a cara denotava desinteresse, ia teclando no computador mais como desculpa. Compreendia que o evitava.
Levantou-se. Os olhos dela olharam rapidamente para ele. Depois para o computador.
Voltou a sentar-se. Olhou para o relógio. Estou aqui há dez minutos.
Voltou a levantar-se. Dirigiu-se corajosamente a ela.
- Demora muito? A senha dizia que ia ser atendido em cinco minutos, já passaram dez!
Ela desculpou-se e atendeu-o. Desinteressadíma, pouco profissional e lacónica.
50 anos de democracia em Portugal
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*"A Democracia existe para o Povo, e não o Povo para a Democracia. Para
esta são os partidos e não para eles a democracia. A política é para o
serviço da...
Há 19 horas
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