terça-feira, outubro 19, 2004

2 Poemas

Ser alguém à luz de um projector
Saltimbanco, boémio cantor
Foi o que eu sempre quiz
DE viola na mão correr mundo
Um romantico, meio vagabundo
Foi o que eu sempre quiz
Ter a música como companheira
E viver só à minha maneira
Foi o que eu sempre quiz
Vaguear e só ter como amada
Os acordes da minha guitarra
Foi o que eu sempre quiz
REFRÃO: Mas na solidão por vezes pergunto ao destino
"Porque é que hoje tenho tudo e me sinto sózinho?"
Será que sou feliz?
Será que sou feliz?
Talvez sinta a falta que me faz
Tudo aquilo que eu deixei para trás
Pela vida que eu quis
Hoje vejo, talvez seja tarde
Não existe só felicidade
Nesta vida que eu quiz



É mais um de tantos dias
Em que choro o teu adeus
Em que invento melodias
P’ra lembrar quem me esqueceu
Em que finjo ser feliz
Imagino que não foste
E como em sono, estás aqui
É assim, a minha vida
É assim, e o cinzento não mudou
Desde que te foste embora
Canto p’ra esquecer
Até vivo por viver
Se vivo eu estou
Pobre cantor de sonhos
Bom sonhador
Com olhos risonhos
Mas alma com dor
Pobre cantor de sonhos
Que faz sonhar
Que esconde o seu choro
E acaba sozinho, a chorar
E mais um de tantos dias
Em que as mágoas são iguais
Em que vivo fantasias
Nas canções e nada mais
E mais uma dessas noites
Em que sou aquele actor
Que faz do amargo, doce
E do desgosto, um mal menor

Gostaram? Ou nem por isso?
Digam o que acharam. Depois direi quem é o autor...

1 comentário:

Anónimo disse...

gostei muito!!!E o Tony Carreira!!Que fixe!!