quinta-feira, fevereiro 10, 2005

Ainda Na Escola

Não quero que tirem considerações inoportunas a partir do post anterior.
Não trocava as Cavaquinhas por outra escola qualquer. Foi uma experiência marcante a todos os níveis.
De vez em quando volto lá, para matar saudades com algumas das empregadas, professores.
Há tantas histórias giras. Adorei as turmas que tive.
De vez em quando vou revendo caras conhecidas, tive essa oportunidade agora na loja. As cumplicidades já não podem ser as mesmas, mas dá gozo revê-las (as caras).
Lembro-me que o ponto preferido entre o 10º-12º anos era a biblioteca. Ali líamos o jornal desportivo, e o Blitz. Era ali que fazíamos a cabeça em água (simpaticamente) à D. Lena, a nossa empregada favorita. A cumplicidade era tanta que ela até nos tirava fotocópias reduzidas para os testes de latim! E de graça! (Não que as fotocópias tenham servido de alguma coisa. Entre o 11º e o 12º tive uma positiva a Latim e foi porque fiz o mesmo teste duas vezes. Mesmo assim tive um 9,5!)
Lembro-me de professores/as que foram impecáveis e que contribuíram para o meu sucesso escolar.
A Célia de Latim, que nos tinha de aturar (a mim e ao Luís), desinteressados e a complicar tudo, sem apanhar o jeito àquilo. Lembro-me que tive um 12 no exame nacional de Latim, a Célia virar-se para mim e dizer-me na brincadeira: “Você é mesmo um granda cabrão!”. E eu de boca aberta: “Então?”
E ela a rir, “Só estudou no final do ano. Final? Na última semana…”. Ainda falo com a Célia hoje. De vez em quando bebemos um café.
Há uns tempos tive a falar com um professor meu do 9º ano, O Neto! Passaram alguns anos, mas vejo que fiz algumas amizades com algumas pessoas. E é isso que fica dos nossos relacionamentos. Enerva-me olharmos para o professor como um bicho papão.
É isso que tenho tentado ultrapassar nas minhas aulas. Nem sempre com sucesso, é certo.
Fiquemos por aqui, ainda vou à Segurança Social e a ficar tão sentimentalão ainda acabo a ser simpáticos com os senhores:p

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