Confesso que só vi os últimos 5 minutos de entrevista, ainda deu para dar graças a Deus por isso!
José Sócrates é demasiado vago, até é capaz de ser melhor do que promessas furadas, mas votar em quem não diz nada também é demais.
Não foi capaz (eu acho que não quis) responder à pergunta do parceiro de governo se vencer sem uma maioria absoluta. Rodeou o assunto, dizendo que não fala de cenários possíveis (a maioria absoluta é objectivo político, logo não está na mesma linha) e que não quer o poder pelo poder.
A resposta de Sócrates prova o contrário, por querer o poder pelo poder não diz quem prefere para coligação. Seria perder votos no centro, dizer ao eleitorado do centro que se o PS estiver em minoria, este se coligará com a CDU ou com o BE, é perder votos. Mais facilmente votarão PSD, ou PP, ou noutros.
Sócrates prova aqui que quer realmente o poder, e não diz concretamente o que quer pela possibilidade dos seus obejctivos lhe custarem o poder.
Da perda da curadoria humana do conhecimento
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Imagem: Vito Acconci, *Personal Island*, 1992.
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