Fizemos, onte, na aula uma jogo de argumentação. Cada um dos alunos teria de defender uma personagem, do grupo uma minoria teria de ser escolhida para entra num bunker, devido a um acidente, nuclear, por exemplo. Havia personagens para todos os gostos e feitios, de todas as faixas etárias. A base de construção de uma nova sociedade ficava nas mãos deles.
De líderes religiosos de 84 anos, até amas, crianças, professores cegos, médicos paraplégicos, futebolistas, jornalistas, escritores, fadistas, anões, e outros tantos havia muito onde escolher.
Rimos bastante, apontámos falhas de argumentação, pontos fortes mas essencialmente deu para ver alguns preconceitos arraigados. Numa das turmas a argumentação foi fraca, não tanto pelo pouco grau de argumentação dos alunos, mas mais pela incapacidade de sair da caricatura da personagem. Trataram, na minha opinião, a personagem como um todo, como a suma de todas as Personagens possíveis e não tanto como uma pessoa. Daí que algumas pessoas tenham tido uma dificuldade extra a defender a sua personagem, primeiro porque não se identificavam com ela, segundo porque não se interessaram ou procuraram identificar os pontos fortes de defesa.
É em brincadeiras como esta que tentamos incutir um espírito crítico aos alunos, procuramos ver as dificuldades e pontos fortes da sua argumentação, e tentamos prepará-los para discussões mais importantes e relevantes.
Trailers de 2ª [2025-12-22]
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Temos nova ronda de trailers para vos mostrar, para ajudar a superar o
início da semana: The Odyssey, Ponies, Supergirl, The Sheep Detectives.
Há 1 dia
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