quinta-feira, novembro 17, 2005

Relatividade

Hoje o (jovem) cristão tem receio de partilhar a sua fé. Tem medo que o ridicularizem, ou chamem de fanático, tolo, irracional, e muitas coisas mais.
Neste início de milénio pós qualquer coisa (modernista ou não) o cristão cala-se, mais ou menos, simpaticamente, mas não coloca grandes entraves quando os amigos falam de astrologia, de como os "membros" de cada signo são de determinado modo.
Todos falam sem pudor daquilo em que acreditam, o cristão (convicto que acredita na salvação) cala-se!

3 comentários:

anacbrl disse...

E para "ajudar", o cristão (evangélico) tem um individuo português candidato a Presidente da República que, numa entrevista à revista Visão, declarou que o mundo assiste a um choque entre religiões “dignas de todo o respeito” de um lado, e “seitas fanatizadas, extremistas, como os evangélicos”, do outro.
Ora, o ponto 16 da declaração de candidatura da dita pessoa diz o seguinte: «Se for eleito Presidente da República Portuguesa, como espero, serei, como fui no passado, o "Presidente de todos os portugueses", isento, dialogante, respeitador das instituições democráticas (partidos, sindicatos, associações patronais, organizações não governamentais, as minorias e o direito de o serem.)» De todos mesmo?? Ó Sôtor, tenha lá cuidado com os fanáticos! Se calhar mordem! Se calhar é melhor mesmo ser coerente com o que disse em Abril de 2004 e reformular o ponto 16 para: o Presidente de quase todos os portugueses, parcial, talvez dialogante, respeitador de apenas algumas instituições...
Mas claro que isto não isenta o cristão do que referiste... só que acho que alguém devia avivar a curta memória de todos os portugueses! Os que vão ter Presidente!
PS: E para aqueles mesmo mesmo esquecidos.... a pessoa em questão responde pelo nome de Mário Soares

Anónimo disse...

Se eu já não tinha quaisquer intenções de votar nesse Sr., agora então é que está mesmo na minha lista negra.
Voltando aos cristãos... de facto... nós é que somos os fanáticos, os irracionais, os doentes.
Porque hoje em dia até é bem ir à feira do oculto, fazer "reiki", "alinhar os shakras" ou mesmo consultar as previsões da Maya.
Quem não faz é que já não é normal.
Como se isso trouxesse algum conforto e segurança ao ser humano.
Mas é a realidade, e são os sinais dos tempos.

Silvia

Daniel M.S. disse...

Existem muitos cristãos (boas pessoas moralmente falando)que se acham crentes. Parecem crentes,falam a linguagem de crente, gostam das mensagens e até certo ponto obedecem às suas orientações.Fazem parte de uma comunidade religiosa e sentem-se por isso seguros. A Bíblia afirma que essas pessoas podem estar iludidas(Mt7:21-23). A diferença entre um crente salvo e um crente auto-iludido não está na superfície.São os alicerces que fazem a diferença e os testes desta vida que vai dizer se somos salvos ou não, se somos crentes de verdade.A maioria dos pseudo-crentes busca a Deus somente pelas vantagens e segurança eterna que Ele prometeu, no entanto não O amam acima de todas as coisas, não O seguem incondicionalmente, enfim, estão terrívelmente iludidos e condenados."Apartai-vos de mim porque nunca vos conheci". São estes que são sal insípido. Não fazem a diferença neste mundo podre e sem gosto.Por isso, não é de admirar que a própria Verdade seja para eles relativa , visto que as suas mentes continuam obscurecidas.