-Como é que vai, avô?
-Mal, mal...
Para quem tinha uma vontade de viver e uma alegria na vida, a resposta é sempre a mesma. Nunca está bem, há sempre alguma dor, alguma maleita, alguma desconfiança que lhe atrasa a saúde.
No final do almoço, pergunto-lhe se quer um golinho de licor...já não ouve mais nada, se do de mel, se do de alfarroba, que sim, que sim...
Meio copinho, meio dedal é o que se lhe dá, por causa da medicamentação. Por uns breves instantes, o "-Mal,mal..." desaparece. Por uns breves instantes, está tudo bem, a cabeça esquece as maleitas, mas só por um breve espaço de tempo.
50 anos de democracia em Portugal
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*"A Democracia existe para o Povo, e não o Povo para a Democracia. Para
esta são os partidos e não para eles a democracia. A política é para o
serviço da...
Há 4 horas
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